Segundo Silva e Sanches (2011), pode-se dizer que o marco da grande história de Sigmund Freud foi “A Interpretação dos Sonhos”, obra na qual antes não tinha grande importância para a ciência, e que logo após tal publicação ganhou de fato seu devido valor. Através destes estudos, foi possível trazer ao consciente os conteúdos inconscientes, onde o sonhar é um fenômeno regressivo; no qual nos devolve aos estados primitivos da infância.
De acordo com Ferza (2009), Freud parte do princípio de que todo sonho tem um significado, embora oculto, da realização de desejos. Os desejos reprimidos na vida de vigília muitas vezes estão relacionados com os nossos desejos mais primitivos vetados fortemente pela moral vigente. Interpretar um sonho significa conferir-lhe um sentido, isto é, ajustá-lo à cadeia de nossas faculdades mentais.
Segundo Martins (2003), a linguagem dos sonhos possui suas particularidades que, ao longo dos séculos, mostrar-se como um grupo de eventos comuns de uma época radicados na vivência dos povos. Possibilitou ainda, um aprofundamento dos níveis mais ocultos da mente, tornando possível a abordagem de variados sintomas, produtos de um ambiente capaz de oprimir e colocar em risco valores naturais de cada ser. Sonhar é mais do que um simples produto do dia-a-dia. É revelar-se diante do enigma invisível, mas possível de compreensão.
Fonte: http://psicologado.com/abordagens/psicanalise/os-sonhos-na-concepcao-de-freud#ixzz34qKXq1aw
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