No que diz respeito à tristeza, o problema é que as pessoas não a aceitam pelo seu verdadeiro propósito (objetivo). Mas sim, com toda a certeza, a tristeza tem o seu propósito bem definido. O objetivo da tristeza é para o fazer sentir (lembrá-lo e alertá-lo) que algo foi perdido, que algo aconteceu que não lhe serve ou lhe provoca mal-estar. E é tarefa do sofredor fazer o trabalho mental de descobrir o que é que o incomoda. Isto aponta para um problema mais amplo que muitas pessoas enfrentam no seu dia-a-dia. Por vezes quando nos sentimos tristes no meio do turbilhão de coisas que temos para fazer, simplesmente desejamos que rapidamente esse sentimento se afaste. Passamos rapidamente para a tarefa seguinte, sem percebermos a verdadeira razão por nos sentirmos dessa maneira. Algumas vezes esta estratégia pode comprovar-se eficaz. Mas, se o assunto/situação for realmente pertinente, a tristeza irá fazer-se sentir novamente, só que agora noutro contexto, sem causa aparente. Nesse momento, temos mais dificuldades para identificar as razões, ficamos confusos. À medida que a tristeza se vai instalando, a nossa atenção vai se dirigindo para o nosso mal-estar.
Sem percebermos o que se passou, tentamos a todo o custo, evitar, repudiar esse sentimento que nos causa uma enorme angústia, esse sentimento que pode vir a interferir com a nossa funcionalidade. Numa primeira fase os nossos corpos ficam lentos, essencialmente para nos ajudar a focar e resolver um problema que pode estar a surgir nas nossas vidas. Quando visto com temporário e com um subproduto positivo da nossa longa história humana, podemos superar a tristeza de uma forma rápida e positiva.
Por outro lado se continuarmos a desejar não nos sentir assim, e não prestarmos a atenção devida podemos sair prejudicados. Se não tentarmos perceber que o nosso sentimento de tristeza nos está a enviar uma mensagem, que está a enviar-nos informação na forma de uma sensação física e emocional, outros problemas associados podem surgir, tais como depressão, ansiedade, fobia social.
http://www.escolapsicologia.com/tristeza-qual-o-seu-proposito/
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