Friday, September 12, 2014

Aprendizagem e reforço

 
 




O que é aprendizagem?
É uma mudança relativamente duradoura de comportamento resultante da experiência. 
Todo conhecimento provém da experiência, ou seja, você tem um comportamento que vai resultar na experiência que terá uma mudança relativamente duradoura e passará a ser um aprendido. Porém nem toda mudança de comportamento é um caso de aprendizagem, por exemplo, a maturação é inata, ela é determinada biologicamente.
Fadiga não é aprendizagem, ela não decorre da experiência com o meio.

Existem dois tipos de reforço: positivo e o negativo.
Reforço = Recompensa
 
Reforço Positivo: aumenta a Probabilidade de um comportamento pela presença positiva de uma recompensa. Ex: Em um experimento na Caixa de Skinner, com um rato privado de água, é liberado uma gota de água quando o rato pressiona a barra, nesse caso a água é o reforço positivo, pois estimula a resposta da pressão à barra. O comportamento é emitido visando à apresentação do reforço(no caso a água). Este é o caso de reforçamento positivo, em que a água é o reforço positivo.

Reforço Negativo: aumenta a probabilidade de emissão de um comportamento quando ocorre sua supressão. Ex: O vizinho do andar de cima coloca música muito alta. O vizinho de baixo pega uma vassoura e bate com o cabo no teto para reclamar, e aquele diminui o som, caso em que a música alta é o reforçador negativo para o comportamento de bater no teto. OBS: aumento do comportamento que visa a supressão do reforço negativo.


OBS: Tanto o reforço positivo quanto o negativo aumentam um comportamento. A diferença entre eles é que o positivo serve para aumentar um comportamento que tem por finalidade
a apresentação por reforço, enquanto o negativo, um comportamento parágrafo suprimi-lo.


 

Sunday, August 10, 2014

Tristeza; Qual o seu propósito




No que diz respeito à tristeza, o problema é que as pessoas não a aceitam pelo seu verdadeiro propósito (objetivo). Mas sim, com toda a certeza, a tristeza tem o seu propósito bem definido. O objetivo da tristeza é para o fazer sentir (lembrá-lo e alertá-lo) que algo foi perdido, que algo aconteceu que não lhe serve ou lhe provoca mal-estar. E é tarefa do sofredor fazer o trabalho mental de descobrir o que é que o incomoda. Isto aponta para um problema mais amplo que muitas pessoas enfrentam no seu dia-a-dia. Por vezes quando nos sentimos tristes no meio do turbilhão de coisas que temos para fazer, simplesmente desejamos que rapidamente esse sentimento se afaste. Passamos rapidamente para a tarefa seguinte, sem percebermos a verdadeira razão por nos sentirmos dessa maneira. Algumas vezes esta estratégia pode comprovar-se eficaz. Mas, se o assunto/situação for realmente pertinente, a tristeza irá fazer-se sentir novamente, só que agora noutro contexto, sem causa aparente. Nesse momento, temos mais dificuldades para identificar as razões, ficamos confusos. À medida que a tristeza se vai instalando, a nossa atenção vai se dirigindo para o nosso mal-estar.
Sem percebermos o que se passou, tentamos a todo o custo, evitar, repudiar esse sentimento que nos causa uma enorme angústia, esse sentimento que pode vir a interferir com a nossa funcionalidade. Numa primeira fase os nossos corpos ficam lentos, essencialmente para nos ajudar a focar e resolver um problema que pode estar a surgir nas nossas vidas.  Quando visto com temporário e com um subproduto positivo da nossa longa história humana, podemos superar a tristeza de uma forma rápida e positiva. 
Por outro lado se continuarmos a desejar não nos sentir assim, e não prestarmos a atenção devida podemos sair prejudicados. Se não tentarmos perceber que o nosso sentimento de tristeza nos está a enviar uma mensagem, que está a enviar-nos informação na forma de uma sensação física e emocional, outros problemas associados podem surgir, tais como depressão, ansiedade, fobia social.

http://www.escolapsicologia.com/tristeza-qual-o-seu-proposito/

Wednesday, August 6, 2014

É Possível Diagnosticar um Serial Killer




As pessoas hoje em dia ficam muito preocupadas com os casos de assassinatos em massa. O que leva uma pessoa a ter essa atitude? Essa pessoa tem algum problema? Existem sintomas?
São tantas perguntas para tentar entender o ser humano e nem todas conseguimos responder. O psicólogo estuda o comportamento do ser humano, então podemos dar algumas respostas para essas perguntas.

Estudos na área resultam em duas formas de classificar os serial killers: uma baseada no motivo e outra baseada nos padrões organizacionais e sociais. Nem todos os serial killers são de um tipo só e muitos apresentam características de mais de um tipo. Sabemos que nada disso explica o que leva a uma pessoa a se tornar um serial killer.
Segundo estudos o serial killer pode se concentrar no ato (os que matam rápido) ou no processo (aqueles que matam lentamente). Para os assassinos que se concentram no ato, matar nada mais é do que o ato em si. Neste grupo há dois tipos diferentes: os visionários e os missionários. O visionário mata porque escuta vozes ou tem visões que o levam a fazer isso. O missionário mata porque acredita que deve acabar com um determinado grupo de pessoas.
Os serial killers que se concentram no processo de sentir prazer na tortura e morte lenta de suas vítimas. Neste grupo há três tipos diferentes de hedonistas - sexuais, que buscam emoção, e os que tiram proveito - e assassinos em busca de poder. Assassinos sexuais obtêm prazer sexual ao matar. Assassinos que buscam emoção se excitam com isso. Assassinos que tiram proveito matam porque acreditam que vão lucrar de alguma maneira. Assassinos que buscam o poder querem "brincar de Deus" ou ter controle da vida e da morte.


Monday, August 4, 2014

Entenda a Síndrome do Jogador Messi


SÍNDROME DE ASPERGER



É uma forma branda de autismo, porém é diferente do autismo clássico por possuir a fala compreensível. A Síndrome de Asperger é mais comum no sexo masculino. Pessoas com essa síndrome podem viver normalmente, como no caso de Lionel Messi (jogador de futebol) e Vernon Smith (professor universitário).
Essa síndrome é perigosa por não ser muito conhecida pela população, por isso muitas vezes o próprio portador não sabe que possui a síndrome. Muitas vezes o portador da síndrome é considerado inteligente e ambicioso, mas também tímido, calado, severo e bastante racional, avalia todas as situações  com a razão chateando-se por vezes com coisas que a maioria das pessoas despreza por ser algo insignificante.

Comportamentos:

A maioria dos médicos procuram alguns comportamentos para diagnosticar a síndrome. Esses comportamentos podem ser observados desde o os primeiros anos de vida e aos 3 anos de idade devem ser óbvios.

  • Contato visual anormal
  • Indiferença
  • Não responder quando é chamado pelo nome
  • Não usar gestos para apontar ou mostrar
  • Falta de interatividade
  • Falta de interesse nos colegas

Sintomas:

Pessoas com a síndrome de asperger se tornam extremamente obcecados em um assunto ou objeto. Eles procuram saber tudo sobre esse assunto ignorando o resto em sua volta. Essas pessoas não se isolam do mundo como os autistas, no entanto, seus problemas com fala e linguagem corporal podem levar ao isolamento. Podem apresentar atrasos no desenvolvimento motor e comportamento físicos incomuns.




Thursday, July 3, 2014

O que é depressão





O que é depressão
A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença  de tristeza, pessimismo, baixa autoestima.


Causas
A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.
Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequências e não causa de depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.


Sintomas

  • Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
  • Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
  • Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis
  • Desinteresse, falta de motivação e apatia
  • Falta de vontade e indecisão
  • Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
  • Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa , baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte
  • A pessoa pode desejar morrer, planejar um forma de morrer ou tentar o suicídio
  • Interpretação distorcida e negativa da realidade, tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo
  • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento.
  • Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido

Tratamento
O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral não incapacita ou entorpece o paciente. Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimentos de novos episódios de depressão. 












Sunday, June 29, 2014

A Síndrome da Bela Adormecida






 ciência estuda a estranha doença que leva as pessoas a dormir por até 30 dias seguidos. Infecções virais e causas genéticas podem estar por trás dos surtos.

A estudante britânica Louise Ball, 18 anos, pode ficar em um estado profundo de sonolência por até dez dias - quando não dorme seguidamente nesse período. A rotina é acompanhada pelos pais com angústia. Eles só conseguem acordá-la para que coma ou vá ao banheiro. A também inglesa Poppy Shingleton, 25 anos, já passou seu aniversário de 18 anos dormindo e, em outro ano, perdeu o Natal e o Ano-Novo porque estava adormecida. Situação semelhante passa o promotor de vendas paranaense Elizeu Domingues, 22 anos. Ele chegou a dormir por um mês seguido. "Quando acordei, fiquei ainda uma semana tonto. Não lembrava de nada", conta.
Os três são portadores da Síndrome de Kleine-Levin (SKL), chamada também de síndrome da Bela Adormecida. A doença é rara e conta com mil casos conhecidos no mundo. Seu diagnóstico é difícil e geralmente é dado quando são descartadas outras hipóteses. "Não há um teste específico e o único dado quando são descartadas outras hipóteses. "Não há um teste específico e o único dado que podemos assegurar é que a condição não é muito comum",disse à ISTOÉ Tom Rico, coordenador do Centro de Narcolepsia da Universidade de Stanford (EUA) e um dos porta-vozes da Fundação Kleine-Levin, que ajuda portadores da síndrome em todo o mundo.
A doença costuma surgir entre o meio e o fim da adolescência e apresenta três sintomas recorrentes: hiperfagia (compulsão por comida), hipersexualidade e hipersônia (sono excessivo). Os doentes também podem ter crises de agressividade. Esses sintomas nem sempre estão presentes em todos os casos. "Realizamos o diagnóstico porque raramente o paciente apresenta os mesmos sintomas quaando não está em crise", explica a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono e da Universidade Federal de São Paulo. "Em surto, ele entra em estado psicótico, perde o contato com a realidade."
Um estudo da Universidade de Brasília relata o caso de um garoto de 16 anos que chegou à unidade psiquiátrica com diagnóstico de esquizofrenia. A hipersônia, no entanto, não estava muito clara. No texto, os médicos descrevem a dificuldade dese chegar a um diagnóstico, já que o paciente também apresentava insônia, provavelmente deflagrada por estresse,amnésia e delírio persecutório. "O atraso para um diagnóstico como esse pode chegar a quatro anos", escrevem. "A ausência de um episódio de sono profundo durante um longo período dificulta o diagnóstico correto", explica Rico.


De fato, é mais comum que as pessoas procurem ajuda quando a hipersônia é diagnosticada. "O sono é um dos sinais mais preocupantes identificados pelos familiares porque a pessoa passa a ter pouco contato com os outros", explica Dalva. É por isso que a doença é registrada e tratada geralmente em instituições especializadas em distúrbios de sono. Em São Paulo, o Instituto de Sono é uma das instituições procuradas. "Já me deparei com oito casos da doença", explica Dalva.
Não há um tratamento específico. Dependendo dos sintomas, antidepressivos e estimulantes podem ser administrados. A literatura médica indica remissão espontânea da doença em oito anos, com ou sem tratamento. "Não tomo remédios para evitar e hoje me sinto mais preparado para os episódios", diz Domingues.
Também a ciência registrou alguns gatilhos que podem deflagar as crises. No estudo de Brasília, o garoto manifestou as primeiras alterações de comportamento depois de passar por um abalo emocional - a namorada ficou grávida e perdeu o bebê. Já Louise teve o primeiro surto depois de uma gripe forte. Acredita-se que uma disfunção do hipotálamo, estrutura cerebral que regula funções como o sono, a sexualidade e a temperatura do corpo esteja por trás dos surtos.
Agora o que a ciência tenta explicar com estudos mais complexos é por que especificamente essas pessoas desenvolveram a enfermidade. Um estudo da Universidade de Kumamoto, na província de Kumamoto (Japão), publicado recentemente, aponta para causas genéticas. O texto descreve a síndrome em dois irmãos gêmeos monozigóticos (gerados a partir de um único óvulo). Os primeiros sintomas ocorreram na mesma idade e todas as crises foram precedidas de algum episódio viral, como no caso de Louisie. Outras teorias sobre as causas genéticas da doença envolvem populações inteiras. "Há registros de alta prevalência entre a população asquenase (judeus vindos da Europa Central e Oriental)", diz Tom Rico, de Stanford.

Fonte:http://www.istoe.com.br/reportagens/219853_A+SINDROME+DA+BELA+ADORMECIDA

Friday, June 27, 2014

O Mal de Parkinson





O MAL DE PARKINSON

O mal de Parkinson é um distúrbio nervoso mais ocorrente em idosos e às vezes pode ocorrer em adultos jovens. Afeta tanto homens quanto mulheres. Em alguns casos o mal de parkinson pode ser hereditário.
As células nervosas usam uma substância química do cérebro chamada dopamina para juar a controlar os movimentos musculares. O mal de Parkinson ocorre quando as células nervosas do cérebro produzem dopamina são destruídas lentamente. Sem a dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro não podem enviar mensagens corretamente. Isso leva à perda da função muscular. O dano piora com o tempo. A causa exata do desgaste destas células do cérebro é desconhecida.
O mal de Parkinson em crianças pode ocorrer porque os nervos não são tão sensíveis à dopamina. O mal de Parkinson é raro em crianças.


SINTOMAS

Os sintomas podem ser suaves no início. Por exemplo, o paciente pode ter um tremor suave ou a leve sensação de que uma perna ou pé estejam rígidos ou se arrastando.
Os sintomas incluem:

  • Ansiedade, estresse e tensão
  • Confusão
  • Demência
  • Depressão
  • Desmaios
  • Alucinações
  • Perda de memória.